DANNE STRAUSS
( BRASIL – DISTRITO FEDERAL )
Danne Viana Silva ou Danne Strauss, pseudônimo artístico, é cantor, compositor, violonista, produtor cultural, ator e poeta contemporâneo.
Morador de Samambaia há mais de 25 anos [em 2019...],
ganhou espaço na comunidade do Cruzeiro por sus simpatia, militância e dedicação à Academia Cruzeirense de
Letras, ao Coral Paz e Amor e o Sarau Cruzeiro em Letras.
Na área da Música é compositor de canções que tratam de experiências e observações cotidianas.
É vocalista da banda Dia Urbano com a qual mistura muitos ritmos passeando pelo rock, reggae, ska, soul entre outros.
É barítono dos corais do TST e da CAPES com os quais produz concertos temáticos anuais ou bienais dependendo do tema, geralmente são homenagem a outros países, filmes, musicais, grandes compositores, etc.
Como violinista, leciona sobre o instrumento de forma simples e aplicada aos interesses e pretensões dos(as) alunos(as), já atendeu a inúmeros alunos entre particulares e de projetos sociais de todas as idades de 9 a 74 nos. (...)
Na poesia, recita seus versos de letras de música e outros ainda não musicados como pensamentos sobre a vida, o amor e as relações humanas.
Membro Benemérito da
ACADEMIA CRUZEIRENSE DE LETRAS no. 02
I COLETÂNEA DA ACADEMIA CRUZEIRENSE DE LETRAS. Rafael Fernandes de Souza (org.) Brasília: Art Letras Gráfica e Editora, 2019. 224 p. ISBN 978-85-9506- 135- 4 Exemplar na biblioteca de Antonio Miranda.
SONETO PARA ELA
Uma luz que brilha na escuridão
Uma voz que destaca na multidão
Um sonho de um dia voar
Uma queda livre no verbo amar
Ela me traz paz e segurança
Minha Fênix, a bandeira da esperança
Delicada, mais sutil que a flor
Firme, mais forte que a dor
Linda, usa de cores para realçar seu rosto belo
Seu encanto me inunda como o alvorecer
Nossa vida perpendicular, a amizade e um elo
Com ela estou completo e me sinto inteiro
Carinho, atenção e cheiro no cangote
Agora estou repleto de amor verdadeiro
O TROVADOR
Acordes menores apertam o coração
Mas afloram e exalam paixão
Trazem a tona sentimentos guardados
Quando estamos isolados querendo atenção
Um andarilho solitário que procura sossego
Sem emprego, sua profissão é cantar
Canta nos bares e nas ruas para mendigos
Magnatas e a quem possa apreciar
Traz consigo um sonho e um violão
Deseja que aos ouvidos do mundo inteiro
Suas cordas possam amarrar
Todo amor forte e verdadeiro
Em quem sua poesia o coração tocar.
O VIOLEIRO DA PRAÇA
Ele é um cara surtado, todo dia sai com seu violão
Slide improvisado, anéis e palheta na mão
Canta porque gosta, canta só por diversão
Canta para animar o dia a dia do povão
Sempre se empolga quando ouve alguém gritar
(Toca Raul!!!)
Toca até não poder mais, toca até os dedos sangrar
E o sangue que jorra ensanguenta todo piso no chão
Traz no peito muito amor e uma saudade no coração
Do que nunca viveu, talvez nunca viverá
Sobrevive cantando, fazendo os outros rir ou chorar
É fã de carteirinha e sempre faz tributos à Legião
Cássia, Zé Ramalho, Caetano, Nando Reis e Barão
É só mais um menino que queria cantar como Beatle
George
Mais um canário do reino tocando um dissonante
acorde
JOHNNIE WALKER
Eu estou caindo no meio de um abismo
E não consigo gritar, gritar, gritar
Os meus olhos tão tristes, agora deprimidos
Estão sem lágrimas para chorar, chorar
Está tudo errado e nada tem dado certo
Mas se estivesse perto, podia melhorar
Apenas mais um gole, senhor Johnnie Walker
Hoje eu vou me matar, só quero beber, não
quero parar
Ponha gelo no copo, amigo camarada
Tripla dose do Red ou Black ou Blue
Não vou pra casa, até em coma ficar
Já estou caído, quem vai me levantar?
Não me deixe sozinho, amigo cantador
Pegue o seu violão e um “Raulzão”, vamos tocar
Toque Metamorfose, que é para eu pirar
Aqueles três acordes, tão simples, sol, ré e lá
Ou uma música de melodia infernal
Estou alucinado fora do meu normal
Mas quando se está no fundo, sempre olhe pra
cima
E veja nada acabou, tudo o que sonhou, vai
conquistar!
Deixa a tristeza pra traz, à frente está a vitória
Tente outra vez e faça ou refaça a sua história
Não adianta, agora se lamentar, o tempo não
para
Não deixe a vida passar
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Página publicada em setembro de 2024 |